Eu sei, você deve estar se perguntando, sexta feira 14! Não é 13 não? Não, dessa vez é 14.
Eu estava caminhando na rua, voltando da escola como sempre. Hoje eu e meus amigos nos reunimos na escola para fazer um trabalho, eu estava com pressa para voltar para casa, meu pai tinha ligado dizendo que eu tinha que voltar agora para casa. O problema é que, já é de noite, acho que umas 8 horas da noite, eu estava voltando para casa sozinho.
Eu observei a rua atentamente antes de atravessar, como sempre fazia, para ver se vinha algum carro. Esse dia estava muito estranho, todas as ruas que eu passava estavam vazias. Eu ainda me lembro do que aconteceu na escola, eu havia saído para ir ao banheiro e, quando voltei, meus amigos não estavam mais na escola, eu os procurei, não os achei, na verdade, não achei ninguém, a escola estava vazia. Nesse momento que eu havia recebido a ligação do meu pai.
Eu estava quase chegando em casa, passei pelo matagal que se encontrava nas laterais da rua e caminhei apressado. Eu tinha medo daquele lugar, era estranho. Eu de repente ouvi um barulho. Um barulho de galhos quebrando, depois passos. Alguém estava me seguindo, eu tenho certeza. Não olhei para trás, ainda não estava na hora certa de olhar, se fosse um bandido ele poderia me matar ali é naquela hora, não haveria testemunhas nem nada. Eu me preparei para atravessar outra rua e aproveitei para olhar para trás. Nada. O vazio, o silêncio.
Eu atravessei a rua e bati na porta da minha casa. Silêncio. Gritei pelo meu pai. Marcus! Marcus! Nada. Só o silêncio em toda a rua.
Eu resolvi usar a minha chave. Tateei meus bolsos e me lembrei, eu não tinha uma chave, mas a porta de trás da casa sempre ficava aberta. Eu atravessei o jardim e entrei em casa. Estava tudo escuro. Eu estava com medo, estava muito silencioso. Do nada uma música começou a tocar. Brilha, brilha, estrelinha.
Eu liguei a luz e vi meu pai sem braços e pernas jogado no chão. Uma poça de sangue ao seu redor.
Quero ver você brilhar.
Corri para o primeiro andar da minha casa desesperado. Encontrei minha irmã mais nova na cama, amarrada, sem a cabeça.
Faz de conta que é só minha.
Eu gritei e corri para o quarto dos meus pais. Minha mãe estava presa a parede com uma faca enfiada nas mãos e nas pernas.
Só pra ti irei cantar.
Eu desci as escadas desesperado e entrei no meu quarto.
Brilha, brilha estrelinha
Brilha, brilha lá no céu.
Eu liguei a luz do meu quarto e vi os corpos dos meus amigos jogados no chão. E na parede estava escrito:
Boa noite Allan.
Vou ficar aqui dormindo.
Eu ouvi um barulho, algo entrou pela porta e pulou em cima de mim com uma faca e enfiou na minha garganta.
Pra esperar o papai noel.
Essa história foi encontrada no diário de Allan. Descoberto pela polícia após uma série de assassinatos em uma cidade no interior de Natal.
Será que temos um novo assassino?
E se seu próximo alvo for você?
Bons pesadelos, espero que vivam até amanhã.
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